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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

RESENHA MINI SÉRIE - GODLESS

 GODLESS

Título original - Sem Deus

Ano - 2017

Duração - 60 min.

Episódios - 07

País - Estados Unidos Estados Unidos

Direção e Script - Scott Frank

Produtor Executivo - Steven Soderbergh

Música - Carlos Rafael Rivera

Fotografia - Steven Meizler

Empresa de produção - Netflix

Gênero - Drama | Minissérie de TV. Vingança


Elenco

Jack Connell , Michelle Dockery , Jeff Daniels , Sam Waterston ,

Scoot McNairy , Merritt Wever , Thomas Brodie-Sangster ,

Tantoo Cardeal , Luke Robertson , Alexander River , Joleen

Baughman , Kayli Carter , Donald Cerrone , Kim Coates , Rachel

de la Torre Tess Frazer , Evan Bryn Graves , Travis Hammer ,

Keith Jardine , Joe Pingue , Matthew Dennis Lewis , Russell

Dennis Lewis , Audrey Moore , Samuel Marty , Jeremy Bobb ,

Brian Lee Franklin , Bill Jones , Michael Earl Reid , Justin Welborn

e Adam David Thompson


Sinopse


Frank Griffin, um bandido implacável que está aterrorizando uma

vasta área do oeste americano de 1880, vai caçar o jovem Roy

Goode, um ex-protegido dele transformado em seu maior

inimigo. Roy, fugindo de Frank e de sua banda temida, se

esconde em uma fazenda em La Belle, no Novo México, uma

cidade composta principalmente de mulheres viúvas após o

colapso da mina onde os homens trabalhavam.

Scott Frank, criador de Godless, que nesse mesmo ano nos

trouxe uma história de super-heróis com o Logan, gosta do estilo

Western. O roteirista há muito queria essa história, mas não

conseguiu encontrar o lugar para fazê-lo até que Steven

Soderbergh, como produtor, o recomendasse para converter sua

ideia de um filme em uma minissérie. E assim terminou no

Netflix.


Godless são sete episódios centrados no território do Novo

México, na década de 1880. Seu cenário são as pequenas cidades

no meio do nada, através das quais a ferrovia recém-inaugurada

não passa. Povos em que os fazendeiros têm que cavar fundo

para obter água em seus poços, onde vento e poeira se

esgueiram em todos os lugares e onde sempre há homens sem

escrúpulos que levarão o que quiserem. Protege a lei do revólver

mais rapidamente.

Apesar da série mostrar um povoado com sua população de 97%

de mulheres, o roteirista afirmou que sua intenção com Godless

não era levantar a bandeira do feminismo como foi tentado

publicitar: Eu não estava interessado em fazer um grande

argumento feminista. Não sei se tenho o direito. O que eu queria

fazer era focar em personagens cujas histórias nunca são ditas, e

as mulheres são as principais. Minha matéria favorita é

identidade e pessoas presas em vidas que nunca planejaram. A

maioria dos personagens desta história se encaixa lá. 











Sua história gira em torno da rivalidade entre o lendário e

sedento de sangue Frank Griffin (um ameaçador Jeff Daniels) e o

atirador Roy Goode (Jack Connell), que o atrapalha. Os

espectadores sabem que Godless terminará o confronto final

entre eles, e que, no meio, os habitantes de La Belle acabarão

arrastados, uma cidade mineira que perdeu todos os seus

homens em um acidente.


Jeff Daniels empresta seu talento para dar vida a Frank Griffin,

que como todo bom vilão, ou melhor, como todo bom

antagonista, é um personagem intenso e parece ter um passado

interessante, mesmo que não venha a ser trabalhado. Sua

autoridade sobre seus seguidores parece absoluta, e ele trata a

cada integrante de seu bando como família, adotando alguns

deles desde pequenos, como é o caso de Roy Goode, que ao

abandonar o bando faz com que Griffin se sinta terrivelmente

traído e sai em uma perseguição sangrenta atrás de vingança.

Mas apesar dele ser apresentado como uma pessoa sanguinária,

e ele realmente é, também nos é apresentado um lado humano

desse vilão, o lado de adotar, cuidar e proteger, de ser capaz de

ajudar pessoas ao redor nos traz certa empatia e deixa o

expectador na dúvida se ele deve morrer ou não no final.











Jack Connell é Roy Goode, diferente do que se espera de um

fora-da-lei, ele aparenta ser uma boa pessoa e em nenhum

momento se torna agressivo com aqueles que o abrigaram,

mesmo sem saber de sua identidade. Em certo momento, ele até

mesmo pensa o que é melhor para eles, mesmo que para isso ele

tenha que ir embora. Erra quem assisti aos primeiros episódios e

tenta adivinhar o seu final. É justamente essas reviravoltas que

fazem de Godless uma série diferente.


Scoot McNairy e quem interpreta o xerife Bill McNue de La Belle.

O ineficaz comissário que se compromete com a luta numa

compreensão frenética por um senso de propósito. Viúvo que

lentamente esta perdendo sua visão, Bill é pouco mais do que

uma piada para as mulheres, que o chamam de covarde. Mas

McNairy impõe Bill com uma vulnerabilidade pungente, uma

alternativa rara para o típico insurgente do western. Uma das

melhores cenas da série retrata Bill e Griffin que simplesmente

continua em seu caminho, sabendo que Bill não representa uma

ameaça e se recusa a conceder ele a dignidade de se tornar um

mártir. O final do personagem é longe de ser previsível.

Michelle Dockery (Downton Abbey e Anna Karenina), é Alice

Fletcher e que se destaca como a viúva que se reinventa (e que

assume um papel às vezes muito na linha do pistoleiro que pensa

mais do que fala estilo Clint Eastwood) a fazendeira que perde

dois maridos e que vive separado do resto da cidade, tentando

domar uma terra muito mais teimosa e selvagem do que os

cavalos que vende. A história mais interessante de Godless está

lá, no que poderia ser uma versão feminina de Deadwood.


Merritt Wever é Mary Agnes, a viúva que, após as mortes de

quase todos os homens na cidade velha de La Belle, leva a usar

calças, carregando uma arma, transforma-se em uma força

arrogante e sensível da natureza, e que, no entanto, revela uma

certa doçura e até timidez, sob seu exterior áspero. O elenco

secundário é sólido, mas ninguém é mais eletrizante do que essa

extraordinária personagem.


Essas mulheres tomam as rédeas de sua história, e quando os

homens começam a aparecer dizendo praticamente que vão

salvá-las, alguns cheiram de pecado. São as resolutivas da cidade,

cujo xerife está perdendo a vista e representam os personagens

que Scott Frank queria tanto retratar.

As viúvas, os homens da lei que ninguém leva a sério, os poucos

afro-americanos que vivem no lugar. Eles são os protagonistas de

Godless, e o antagonista que constrói a figura de Frank Griffin é

bastante brutal (parece tirado da narrativa de Wyatt em

Westworld)

Godless presta homenagem a alguns dos mais clássicos do

gênero (a emboscada no desfiladeiro, os cavalos fugitivos, o

estranho que chega na cidade e ganha a confiança de uma

família) e, ao mesmo tempo, tenta oferecer outras tramas

focando em histórias.


O que eu acho especialmente absorvente de Godless é como

deixa espaço para todos os seus personagens, suas histórias e

seus arcos emocionais, misturando o melhor do gênero com

histórias incomuns sobre gênero, raça e fé, pois em um povoado

basicamente só de mulheres, era de se esperar que os laços

afetivos se estendessem para um romance onde o próprio

gênero não se tornou uma barreira. Onde só uma etnia reina e

os negros são excluídos, porém não miseráveis e que constituem

um povoado a parte de La Belle, sendo os únicos a quem Frank

realmente vê como uma ameaça.

Godless torna seu mundo tão expansivo como as vastas

planícies, lindamente filmadas em Santa Fe, embalado com belas

paisagens infinitas e uma grande quantidade de personagens

fascinantes. Com interpretações sólidas suas tramas diferentes

criam um final que é não convencional o que o torna satisfatório

e que faz a viagem valer a pena.      


Eu amei a trilha sonora, Carlos Rafael Rivera o produtor musical

foi muito feliz e teve a sensibilidade para pôr em canções os

sentimentos não falados pelos personagens. É um show parte.

Em pleno século XXI, podemos dizer que o Western não morreu!

RESENHA - A GAROTA DO TREM


SINOPSE

Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para

Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua

rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante

Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá

que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada

com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Janson –,

Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do

jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos

antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias

depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está

desaparecida. Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai

à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando

diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da

vida de todos os envolvidos.



A história gira em torno de três mulheres e seus relacionamentos

afetivos com Tom e Scott: Rachel, Anna e Megan

Rachel: Separada de Tom, por causa do seu alcoolismo, Rachel

viaja todos os dias num trem que passa por sua antiga

vizinhança, e para evitar olhar para a casa onde vivia observa a

vida aparentemente feliz de Megan, que envolve muito carinho e

sexo com seu marido, até que um dia dá de cara com uma cena

que a deixa chocada: a Megan está com um homem diferente.

Desconcertada com isso e muito bêbada, ela vai até o local, tem

um apagão e mais tarde descobre que Megan desapareceu, e

por estar sempre “perseguindo” seu ex ela se torna suspeita, já

que a vítima trabalha para ele. A partir daí ela tem que tentar se

manter sóbria para descobrir o que aconteceu, quem causou e

até que ponto está envolvida nisso. Rachel não é apenas fraca,

ocasionalmente ela apresenta ser rancorosa e auto-compasiva,

também tem excesso de peso e relativamente pouco atraente;

um saco triste em comparação com uma Megan e Anna.

“De vazio, eu entendo. Começo a achar que não há nada a se

fazer para preenchê-lo. Foi o que percebi com as sessões de

terapia: os buracos na sua vida são permanentes. É preciso

crescer ao redor deles, como raízes de árvore ao redor do

concreto; você se molda a partir das lacunas.” Rachel – pg 114


Anna: Casada com Tom, o ex marido de Rachel, com quem tem

uma filha, e Megan é a babá da criança.

Seu status mudou de amante e segunda opção a dona de casa,

esposa e mãe, Anna não parece se sentir como deveria, uma

mulher realizada, em sua nova função. A dedicação à sua filha é,

talvez, a coisa mais verdadeira e real para ela, porem no

casamento, a sombra de Rachel sempre a incomodou. Ligações

anônimas e mensagens com remetente oculto no celular de Tom

fazem-na pensar que a sua família jamais se veria livre da

perseguição da inconformada ex de seu marido, por mais que ele

dissesse que tais atitudes eram inofensivas.

“Não tem trabalho mais importante do que criar um filho”.

(Anna)


Megan: Casada com Scott, e que na visão de Rachel, é o exemplo

de relacionamento perfeito, onde a felicidade reina plenamente,

no entanto, quando olhamos com os olhos de Megan,

recebemos um choque ao constatar como as aparências

enganam, e que aqueles momentos não diziam nada sobre sua

verdadeira condição. Por mais que a vida de Megan tivesse

muitos confortos, ela não era feliz. Seu passado é uma incógnita,

e ela não está em sincronia com o marido quanto ao casamento.

Semanalmente ela confidencia ao seu terapeuta, Dr. Abdic, todas

as suas infelicidades, e não demora muito para que possamos

perceber que por trás de sua leveza física, não há como

mensurar o tamanho da bagagem emocional que carrega. Megan

passa seus dias em fingimento, e sequer é preciso muita atenção

para perceber a apatia em seu semblante.

“Uma vez, um professor me disse que eu era mestre em me

reinventar. Eu não tinha certeza do que isso significava naquela

época, mas desde que eu me mudei pra cá eu comecei a

entender… Eu quero recomeçar a minha vida. Até agora, eu fui:

uma adolescente rebelde, amante, garçonete, diretora de

galeria, babá e puta. Não necessariamente nessa ordem.”

(Megan)


Você vai conhecendo mais da história de cada uma delas,

entendendo seus dramas e dilemas e cada hora suspeita de uma

coisa que vai ser desconstruída logo em seguida (ou não).

Essa relação de três mulheres aparentemente problemáticas

com os três homens “misteriosos”: Tom, ex marido de Rachel e

atual de Anna, Scott e Kamal Abdic, marido e terapeuta de

Megan, respectivamente, e é a presença deles que nos dá

exemplos claros de dois assuntos que estão entrelaçados no


Temas dentro do enredo: relacionamentos abusivos e gaslighting (O nome

é complexo, mas seu significado é bastante familiar para muitas

mulheres. Trata-se de uma forma de abuso psicológico no qual

informações são distorcidas e/ou omitidas para favorecer o

abusador ou simplesmente inventadas com a intenção de fazer a

vítima acreditar que é louca e neurótica, duvidando de sua

própria memória e sanidade). Relacionamento abusivo não é

apenas aquele marcado por agressões físicas ou trocas de

ofensas e xingamentos. A relação pode se tornar tóxica de forma

bastante sutil, resultando em grande impacto negativo na

autoestima e na confiança da vítima.

O primeiro está explícito desde o momento em que conhecemos

Megan, durante suas sessões de terapia, ela permanece com

Scott mesmo sem vontade nenhuma, mesmo tendo sua vida

completamente controlada, quase como forma de autopunição

pelos seus erros do passado, e só consegue se abrir para Abdic,

com quem tenta ter um caso loucamente. Ele é tão absurdo que

após o desaparecimento esse comportamento agressivo acaba

sendo “transportado” para a coitada da Rachel que entra em

contato tentando ajudar, no final das contas a gente vê que não

importa os erros da pessoa, ninguém merece ser tratado assim.

Inclusive muito do que rola na vida da Megan (e que acaba

causando seu fim trágico) poderia ter sido evitado desde o início

da parte difícil da sua história se ela tivesse tido apoio pra

melhorar e sentir menos culpa pelo que passou.

O segundo nos vemos claramente que a Rachel foi vitima

durante muito tempo, e que isso influencia na sua vida presente

de uma maneira catastrófica, levando-a a acreditar em sua

completa incapacidade de ser elegível para ser amada.

O que é, contudo, a bebida. Rachel é um tônico de vodca

decadente e exuberante em uma taça de plástico. Por isso, ela

atende um único A.A. reunião e bingo! - o problema começa a

ser limpo. Percebemos que o alcoolismo nunca foi um tema

sério; era apenas uma desculpa para a síndrome das falsas

memórias e, portanto, uma maneira preguiçosa que a autora

usou para mexer com a lógica da história.

O suspense da história perde importância para o drama

psicológico das três principais personagens femininas. Quanta

depressão, meu Deus! Uma leitura pesada, melhor partir para

outra se não estiver de bem com a vida, não vale a pena! Mesmo

após o final, o que fica é uma sensação de depressão a solta no

ar. No cerne de tudo estão duas questões fundamentais: a

maternidade e a influência dos parceiros no destino de cada uma

delas.

No entanto, como Hawkins demonstra, as identidades

aparentemente fixas assim como seus enredos têm sua base em

conclusões tão firmes quanto castelos erguidos areias. Quanto

mais Rachel descobre sobre  Megan, menos gosta dela. Em um

eco claro de Garota Exemplar, Scott, o marido aparentemente

aflito, é também mais escorregadio do que a sua maneira

encantadora. Anna, também, parece parecer menos uma vítima

inocente e mais como uma pessoa vingativa. Tom é um cara legal

responsável e muito compreensivo com a sua ex-esposa

extravagante, mas porque parece que há alguma coisa

preocupante espreitando por baixo de sua superfície calma?

Hawkins manipula perspectivas e prazos com grande habilidade,

e um suspense considerável, mas que em determinados

momentos me deu um soninho, se acumula junto com a empatia

por um personagem central incomum que de imediato não

agarra o leitor. Garota Exemplar de Hawkins

é pouco criativa e deixa a desejar.


Quem é quem segundo minha interpretação:

Leiam atentamente e responda se puder as perguntas que se

seguem.

Rachel era casada com Tom, mas Tom teve um caso com Anna,

que agora é sua esposa.

Ele e Anna têm um bebê, cuja babá é a Megan. Megan parece

um pouco com Anna. Ela-Megan, não Anna, vive com Scott, que

é assustador e possessivo, embora Tom também fique nada

atrás. Não tão atrás quanto Kamal, no entanto, que é o

terapeuta de Megan. Rachel logo se tornará paciente do Kamal.

Fique segurando a história um pouco aqui comigo e observe

outros fatos:

Acontece que Rachel, que está obcecada com o ex, faz um

passeio de trem duas vezes por dia que passa pela casa onde

Tom e Anna vivem. Um dia, ela - Rachel, não Anna - vê, ou acha que ela vê, uma mulher de cabelos loiros, que poderia ser Megan, embora possa ser confundida com Anna, beijando um homem de cabelos escuros, que poderia ser Scott, Tom, Kamal, ou possivelmente o cara de entrega FedEx, em uma varanda.

Diante dessa evidência devastadora, ela, Rachel, se torna uma detetive, juntando-se, um pouco imprudentemente, com Scott, que acredita, um pouco errado, que é amiga de Megan.

Então vamos lá juntar tudo:

(1) Quem se relaciona com quem?

(2) Quem não se relaciona?

(3) Quem é atacado?

(4) Por que Rachel não pode ocupar-se de sua própria vida?

Tais são os problemas que surgiram do livro e no filme principalmente, que eles não podiam ignorar. Eu não consegui.

Será que importa que a trama esteja tão cheia de buracos que

você poderia usar para drenar espaguete? Para mim a resposta é

sim! Me importei com os buracos deixados e o final clichê. Os

leitores inocentes da novela de Hawkins, podem nem se

importar que o toque final seja visível de muitas léguas distantes.

Foi muito fácil para mim descobrir o “gran finale”, o que me fez

perder o interesse pela leitura, que eu só conclui porque estava

lendo em conjunto com um grupo de pessoas.

Ah! Fica uma crítica sobre o título: As personagens principais são

mulheres, e rotulá-las como meninas é como taxa-las de infantis,

como se fossem facilmente levadas por circunstâncias ou

sentimentos de uma adolescente e, portanto, mais propensas a

se perderem ou a não conseguir lidar com os sentimentos, e,

precisar submeter seus problemas à consideração dos adultos.

Elas podem ser tudo, menos chamadas de garotas.

Desejo que se alguém for se aventurar a ler Garota no Trem

tenha uma experiência mais prazerosa do que a minha.


Título: A Garota no Trem

Autora: Paula Hawkins

Editora: Record

Páginas: 378

Ano: 2015


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